www.publico.ptpublico.pt - 26 abr. 16:04

Enfermeiros “ligeiramente” optimistas com abertura do Governo para resolver problemas

Enfermeiros “ligeiramente” optimistas com abertura do Governo para resolver problemas

Próxima reunião será marcada até ao dia 27 de Maio. Na lista dos “principais” temas a discutir com o Ministério da Saúde estão “a revisão da grelha salarial” e “um acordo colectivo de trabalho”.

A plataforma que inclui cinco sindicatos dos enfermeiros saiu “ligeiramente optimista” da reunião que teve, esta sexta-feira, com a ministra da Saúde. Já que houve "abertura" por parte da ministra para "tentar solucionar os problemas que afectam a enfermagem”, disse Fernando Parreira, do Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem (SIPE).

Ao longo do dia, a ministra da Saúde vai reunir-se com os sindicatos representativos dos enfermeiros e termina a agenda com a audição do sindicato dos farmacêuticos.

A estrutura - que integra além do SIPE, o Sindicato de Enfermeiros, o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal, o Sindicato Independente de Todos os Enfermeiros Unidos e o Sindicato Nacional dos Enfermeiros – tinha marcado cinco dias de greve, que foram desmarcados depois de terem sido contactados pelo Ministério da Saúde para dar início ao processo negocial.

A próxima reunião será marcada até 27 de Maio, disse o representante do SIPE, referindo que até esta data irão enviar todas as reivindicações para que possam constar no programa negocial que irão negociar com o Governo. E que pretendem “ver negociadas num curto prazo de tempo”.

Na lista dos “principais” temas sobre os quais a plataforma quer começar a dialogar com o Governo estão “a revisão da grelha salarial, um acordo colectivo de trabalho – é a única classe no SNS que não tem -, reconhecer o risco e a penosidade através de compensações na aposentação, entre outras”, enumerou Fernando Parreira.

O responsável lembrou que existem algumas situações que estão no caderno reivindicativo que podem ser “resolvidas rapidamente”. “Já existe legislação para que sejam concretizadas, basta que o Ministério da Saúde emita orientações para que elas sejam cumpridas”, disse, dando o exemplo de questões relacionadas com a contagem do tempo para progressão na carreira.

Questionado sobre a disponibilidade da ministra para negociar, apontada pelos sindicatos médicos, que foram os primeiros a ser recebidos esta manhã, Fernando Parreira disse ter saído do encontro com a mesma sensação. “Esta ministra olhou-nos olhos nos olhos e olhou-nos como parceiros e não como adversários. Foi isso que aconteceu noutras negociações, sermos vistos como um adversário. Isso não pode acontecer”, afirmou.

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