rr.sapo.pt - 2 abr. 09:15
Papa pede "justiça social" para travar avanço da extrema-direita
Papa pede "justiça social" para travar avanço da extrema-direita
Em entrevista a um canal argentino, Francisco diz desconfiar dos “salvadores da pátria” e defende a inocência de Lula da Silva.
O Papa Francisco mostra-se preocupado com o avanço da extrema-direita em vários pontos do mundo.
Em entrevista ao canal argentino C5N, Francisco diz que é preciso "justiça social" para travar o avanço da extrema-direita.
“Se quiser discutir com um político, um pensador de extrema-direita, fale sobre justiça social, fale horizontalmente”, sublinhou.
O Papa considera que esta ideologia “recompõe-se sempre, é centrípeta, não é centrífuga”, mas não cria para fora "possibilidades de reforma”.
“Se quiser discutir com um político, um pensador de extrema-direita, fale sobre justiça social, fale horizontalmente”, sublinhou.
O Papa criticou ainda que líderes com quatro “divórcios políticos” se apresentem aos cidadãos como “salvadores da pátria”, por considerar que que a filiação política ou religiosa devem ser “uma paixão, que se tem dentro”.
Na entrevista gravada antes de ser internado na Clínica Gemelli, o Papa fala ainda da América Latina.
Sobre o Brasil, refere que o atual Presidente Lula da Silva foi condenado sem provas e que a ex-presidente Dilma Roussef, que foi destituída do cargo, é uma mulher de "mãos limpas".