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Acesso às urgências é também um problema de literacia

Acesso às urgências é também um problema de literacia

O excesso de doentes nas urgências hospitalares deve-se não só, nalguns casos, à falta de médicos de família nos centros de saúde, mas também a um problema de "literacia de acesso" que é preciso resolver. A expressão foi usada este sábado por Fátima Fonseca, da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS), num evento em Évora.

"É preciso investir em várias frentes, nomeadamente nas respostas que temos nos serviços primários e na forma como damos as respostas aos nossos utentes e depois na literacia permitindo que o nosso utente saiba fazer a escolha adequada no serviço que deve ir. Temos que investir nisso. O utente é um utente que faz as suas escolhas, participa na sua saúde, mas tem de ser uma participação informada", disse.

Fátima Fonseca falava em Évora nos II Estados Gerais da Saúde, que estão a decorrer no Auditório da Universidade de Évora, subordinadas ao tema "Transformar o SNS".

Esta responsável defendeu também a necessidade da "reorganização de toda a resposta na área de integração de cuidados, de forma que esta resposta seja ágil, mas que dê resposta aos cuidados que o utente procura".

Sobre as longas esperas no hospital de Évora, Fátima Fonseca disse que isso passa pela cobertura de médicos de família nas nossas unidades. Tem de haver um grande investimento na promoção da saúde, mas na cobertura.

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