observador.ptobservador.pt - 9 fev. 07:33

Governo chinês indica queda de 97,6% no número de mortes por Covid-19

Governo chinês indica queda de 97,6% no número de mortes por Covid-19

O número de mortes em hospitais devido à doença caiu do máximo diário de 4.273 para 102 registadas na segunda-feira. Já os internamentos desceram 96,3%.

O Centro de Controlo de Doenças da China assegurou que o número de mortes por Covid-19 nos hospitais do país diminuiu 97,6% face ao pico registado em 4 de janeiro.

O número de mortes em hospitais devido à doença caiu do máximo diário de 4.273 para 102 registadas na segunda-feira, avançou o centro, em um relatório divulgado na quarta-feira à noite.

Já o número de internamentos por Covid-19 atingiu o valor máximo de 1,6 milhões em 05 de janeiro, começando depois a cair até aos 60 mil internamentos registados na segunda-feira, o que representa uma quebra de 96,3%, apontou.

O número de internados com sintomas graves de Covid-19 atingiu o pico a 05 de janeiro, com 128 mil, caindo depois para dois mil registados na segunda-feira.

Especialistas chineses e internacionais alertaram que o período de férias de Ano Novo Lunar, entre os dias 21 e 27 de janeiro, podia resultar numa nova onda de infeções e pressão hospitalar nas zonas rurais, com recursos de saúde escassos, devido ao elevado número de deslocamentos.

A empresa britânica de análise de dados na área da saúde Airfinity previu que o país podia registar cerca de 36 mil mortes por dia, naquela semana de férias.

O Centro de Controlo de Doenças chinês indicou recentemente ter registado 3.278 mortes por Covid-19 em hospitais entre 27 de janeiro e 02 de fevereiro.

Depois de quase três anos de rigorosas medidas antipandemia, como confinamentos e encerramentos fronteiriços quase totais, a China começou a abandonar a política “zero Covid”, no início de dezembro, e a 08 de janeiro baixou a gestão da doença da categoria A o nível de perigo mais elevado para a categoria B, marcando efetivamente o fim desta estratégia.

Desde o final de dezembro, a China deixou os boletins diários sobre casos e óbitos devido ao SARS-CoV-2 e passou a divulgar boletins semanais, em parte porque o fim dos testes PCR de rotina para grande parte da população significava que a propagação do vírus não podia ser rastreada com precisão.

Em consequência do alívio das medidas, acrescido da falta de eficácia das vacinas chinesas e de um número baixo da população vacinada, as infeções e mortes aumentaram na China de forma galopante em finais de 2022, levando vários países, incluindo Portugal, a impor restrições aos viajantes provenientes da China, como testes e uso de máscara.

Desde 11 de março de 2020 que a Covid-19 é uma pandemia e desde 30 de janeiro de 2020 uma emergência de saúde pública internacional.

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