observador.ptobservador.pt - 29 nov. 15:04

De Lisandro a sair com fome às duas molduras para as mãos de Scaloni: a Argentina é diferente até nas conferências de imprensa

De Lisandro a sair com fome às duas molduras para as mãos de Scaloni: a Argentina é diferente até nas conferências de imprensa

Albiceleste joga outra "final" contra Polónia, titularidade de Enzo não foi confirmada, Scaloni elogiou Brasil. Contudo, aquilo que mais fica é o mundo à parte em que também as antevisões se tornam.

Enviado especial do Observador em Doha, no Qatar

É assim nas bancadas, é assim em campo, é assim também nas conferências. Há seleções e seleções, depois há Argentina. Comecemos pelo fim, para explicar como nunca é apenas “normal” nos albicelestes: após sair da cadeira da sala de conferências 1 do Media Centre do Mundial, o treinador Lionel Scaloni viu logo vários jornalistas a descerem a escadas para tentar um cumprimento, um autógrafo ou uma fotografia. Mas havia mais do que isso e um outro jornalista entregou ao técnico duas molduras com fotografias dos tempos em que era ainda jogador. A certa altura, um segurança teve mesmo de afastar os presentes para que o número 1 argentino conseguisse deixar a sala perante as solicitações. Não há nada que envolva a equipa que não traga por arrasto pelo menos mais uma história, com umas pitadas de humor pelo meio a arrancar gargalhadas da plateia (da primeira vez, quando Messi foi o escolhido, foram mesmo aplausos e três vezes…).

Lisandro Martínez, central que trocou este verão o Ajax pelo Manchester United, foi o primeiro a falar sem ter o treinador ao lado como é habitual nestes momentos. A entrada na sala foi com cara fechada, a mesma cara que levava quando passou na zona mista do último encontro que terminou com a vitória com o México. E foi por aí que começou a falar, a propósito desse mal estar sentido. “Olá, que tal, tudo bem?”, começou por dizer, quebrando aquela feição de gladiador aborrecido com que entrara. “Não, não tenho nenhuma lesão. Estava desconfortável, se calhar como o jogo foi tarde era só fome e queria comer depois de um jogo intenso”, contou sem conter também os sorrisos antes de analisar o encontro frente à Polónia.

“Não sei ainda a equipa, não sei se vou ser titular. A Polónia é uma equipa difícil, sólida e com jogadores importantes como o Lewandowski mas teremos de continuar a fazer o nosso trabalho. O último encontro também era decisivo, também tínhamos de ganhar e a equipa deu uma boa resposta. Se devíamos ter mais intensidade de jogo como nas últimas competições? Mesmo sendo grandes provas, não se pode comparar a Copa América e a Finalíssima com um jogo de Mundial. São circunstâncias próprias mas podemos dar muito mais, ainda não chegámos ao ponto do que conseguimos fazer”, salientou, ao mesmo tempo que se mostrou confortável a jogar em qualquer sistema, entre os dois centrais e a linha de três.

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