A arte não é um bulldozer rectilíneo; a ficção deve ter a liberdade para misturar os nossos sentimentos, tornando-os conflituantes. Eu sou um defensor do movimento #MeToo, mas aprecio esta série, “Fosse/Vernon” (disponível na HBO), que humaniza um homem que foi um Weinstein do seu tempo. A arte é ver o outro lado do espelho e, portanto, parem lá de atirar tanto pedregulho aos espelhos considerados impuros.