expresso.ptHenrique Raposo - 23 mai. 10:12

Turcos e mulheres: liberdade de expressão vs. bullying

Turcos e mulheres: liberdade de expressão vs. bullying

A piada de mau gosto sobre os turcos não pode ser comparada àquilo que está a ser descrito por este MeToo parlamentar: o bullying sobre mulheres que o burgesso tuga - representado pelo Chega - considera ser espezinháveis, ou porque são gays, ou porque são XL, ou porque são negras, ou porque são liberais ou de esquerda, ou porque são mulheres, só. Isto não são opiniões, são atos agressivos, censuráveis e passíveis de punição institucional. Qual punição? Esse é o trabalho de Aguiar Branco.

Esta semana, graças à boçalidade do Chega, tivemos uma aula prática sobre os tais limites da liberdade de expressão, que, já agora, não existem. Não há limites à liberdade de expressão, porque aquilo que se torna ilegítimo já não é uma opinião, mas sim um ato. A fronteira está na diferença entre palavras e ações. Criticar alguém com palavras não é o mesmo que lhe dar um murro; isto é importante porque vivemos num tempo de hipersensibilidade às palavras e de alegadas “microagressões” com palavras. Há pessoas a perder o emprego só porque dizem x e y e , pior ainda, perdem estes empregos muitas vezes nas faculdades que estão a celebrar a morte de pessoas em ataques terroristas. Portanto, vamos com calma, pf.

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