Censor de livros durante a ditadura. Em democracia, patrono das artes e do jornalismo, amigo de escritores e de políticos que censurou e atacou. O homem a quem Jorge Amado chamou “Frei Nuno” era uma figura complexa, uma personalidade dupla. Serviu a ditadura e a democracia. Passou incólume. Granjeou distinções. Um funcionário exemplar e sedutor. Enganou quase toda a gente, escondendo o seu segredo. Primeira parte da história de um bom representante da História de Portugal, país que derrubou sem sangue uma longa ditadura