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Visão | 19 restaurantes abertos de fresco, em Lisboa e no Porto

Visão | 19 restaurantes abertos de fresco, em Lisboa e no Porto

Da cozinha portuguesa à italiana, asiática e até do Cáucaso, nestes 19 novos restaurantes em Lisboa (com um pulo à outra margem) e no Porto vai saber bem sentar-se à mesa. Haja apetite!
LISBOA, CASCAIS E MARGEM SUL 1. Madrasta, Oeiras

Quem passou, nas últimas semanas, pelo Jardim de Paço de Arcos, em Oeiras, certamente reparou no Madrasta (sexto restaurante do Grupo Non Basta), que veio dar uma vida nova ao icónico edifício dos anos 50 que ali se encontra. Todos os dias os comensais podem saborear, nas duas salas ou na esplanada, pratos de inspiração mediterrânea, em especial da cozinha portuguesa e italiana. À prova estão, por exemplo, pastéis de massa tenra de camarão e choco com maionese de chipotle (€9/3 unidades), tártaro do lombo trufado (€21), cachorro de lavagante (€27), ravioli de romesco com burrata e lavagante (€22) e bife do lombo à Madrasta (€25). Durante a tarde, é possível beber um copo e petiscar, enquanto se aprecia a vista sobre o mar. R. Jardim Municipal de Paço de Arcos, Oeiras > T. 21 151 3012 > seg-qui, dom 12h-0h30, sex-sáb 12h-1h

2. Bar Alimentar, Lisboa “Prefiro dizer que o Bar Alimentar é italianizado, feito à minha maneira e com ingredientes portugueses”, afirma João Magalhães Correia, o chefe de cozinha. Foto: José Carlos Carvalho

Abriu no dia 20 de março, entre a Praça das Flores e a Rua de São Bento, com uma ementa baseada na gastronomia italiana. “Não digo que é italiano para não ofender os puristas. Prefiro dizer que é italianizado, feito à minha maneira e com ingredientes portugueses”, diz João Magalhães Correia, chefe do novíssimo Bar Alimentar e do Tricky’s, no Cais do Sodré.

Na hora de escolher o que jantar (não servem almoços), há muito para partilhar à mesa, como o carpaccio de atum à Putanesca, aqui em versão crua, com molho picante e pó de alcaparras (€12,50); cannoli com cebola caramelizada, bacalhau mantecato e pistácio (€3,50) e o arancini de tomate e nduja (enchido típico de Calabria), com aioli de alho assado e paleta de porco preto (€4). Depois do jantar, há que ficar para beber um copo de vinho da carta, que aposta em referências naturais de pequenos produtores, ou um dos cocktails feitos com a ajuda da equipa do Imprensa Cocktail Bar. R. Nova da Piedade, 62, Lisboa > qua-sáb 18h30-2h > Reservas em letsumai.com/widget/bar-alimentar

3. Petiscaria da Esquina, Lisboa

O nome do novo restaurante de Vítor Sobral não deixa margem para dúvidas. A Petiscaria da Esquina abriu no primeiro dia de março, na Avenida da República, e tem como base os petiscos da cozinha tradicional portuguesa. “Os restaurantes clássicos estão a desaparecer, sobretudo nas grandes cidades, e fazem muita falta. Tem de haver diversidade, mas deve continuar a existir sítios onde comer os nossos pratos”, afirma o chefe de cozinha. Na ementa, não faltam empadas de galinha (€1,95), rissol de camarão (€2,25), moelas fritas (€9), pica-pau de novilho (€14,50), camarão na frigideira em vinha de alhos (€13,50) ou bacalhau à minhota (€19,90). À hora de almoço, há um prato diferente para cada dia da semana: filetes de peixe-galo com açorda de coentros (terça); jardineira de novilho (quarta); pastéis de bacalhau com arroz de tomate (quinta) e mão de vaca com grão (sexta). Av. da República, 20C, Lisboa > T. 93 957 4690 > ter-dom 12h-23h

4. Ryoshi, Lisboa “Apostamos na comida de conforto japonesa, na alta qualidade, mas a preços acessíveis”, promete Lucas Azevedo, chefe do novíssimo Ryoshi, na Rua da Boavista. Fotos: Gonçalo F. Santos

É o restaurante mais aguardado dos últimos meses e prepara-se para abrir nesta sexta, 12, na Rua da Boavista, Cais do Sodré, numa casa descontraída e informal. Falamos obviamente do Ryoshi, que traz de volta ao mundo da cozinha o talentoso chefe Lucas Azevedo, que esteve à frente da barra japonesa do Praia do Parque. “Queremos que a comida japonesa faça parte do dia a dia dos nossos clientes. Apostamos na comida de conforto, na alta qualidade, mas a preços acessíveis”, promete Lucas Azevedo, acrescentando: “Esta cozinha será interpretada à nossa maneira, sempre com verdade, às vezes com uma pitada de humor.” A prova dos nove far-se-á à mesa. R. da Boavista, 108, Lisboa > T. 96 348 8779 > ter-sáb 18h30-1h30

5. Ciclo, Lisboa José Neves e a mulher, Cláudia, escolheram a Mouraria para abrir o restaurante Ciclo. Foto: Luís Barra

Com 20 lugares, o Ciclo abriu há cerca de dois meses na Mouraria, para servir uma ementa inspirada no receituário nacional, privilegiando os vegetais, peixe menos nobre e o porco preto, trabalhados com uma boa dose de criatividade por José Neves, que, antes de se lançar nesta aventura, esteve sete anos em França, entre Paris e Champagne. A ementa vai variando, consoante os ingredientes disponíveis no mercado e com recurso a conservas e fermentações feitas por José, de que são exemplo as cenouras com caril caseiro de curcuma fresca e casca de laranja ou o merguez de frango, iogurte de cabra, ervilhas na brasa e vinagre de hortelã-pimenta. Na sala está Cláudia, a mulher de José, que saberá aconselhar o melhor vinho de pequenos produtores franceses e portugueses ou mesmo um champanhe para acompanhar a refeição. Além de opções à la carte, há um menu de degustação (€55/seis momentos, sem bebidas). Lg. das Olarias, 42, Lisboa > T. 96 369 1234 > qui-sáb 19h-24h, dom 12h30-23h

6. Capricciosa, Lisboa A Capricciosa celebra os seus 18 anos à beira-Tejo e com uma nova decoração. Foto: Bruno Calado

Mais moderna e acolhedora – assim se pode definir a nova Capricciosa, no Cais do Sodré, com uma sala de 300 metros quadrados (200 lugares) e uma esplanada espaçosa, mesmo à beira-Tejo. Quem conhece os restaurantes no Parque das Nações, em Cascais, Carcavelos e na Doca de Santo Amaro não vai reconhecer esta decoração assinada por Catarina Cabral, que aposta agora em materiais mais orgânicos e naturais, como as madeiras e a terracota, e nos tons terrosos e mais quentes. A ideia será replicar esta decoração nas outras quatro Capricciosa. No interior, há ainda um parque infantil insonorizado e envidraçado, pensado para os mais pequenos. Já as pizzas e as pastas da ementa são exatamente iguais. Afinal, não se muda o que é bom. Armazém A – Compartimento, Cais do Sodré, 22, Lisboa > T. 21 093 2352 > seg-dom 12h-24h

7. Sugoi, Lisboa O Sugoi serve uma ementa japonesa à base de pratos crus e de ramen. Fotos: Henrique Isidoro

Aberto em meados de março no 8 Marvila, o novo quarteirão de arte, cultura e comércio da capital, o Sugoi serve uma ementa japonesa à base de pratos crus, preparados com peixe da nossa costa, e de ramen. À frente da cozinha está Rui Rosário, 47 anos, com formação no Japão e que antes já tinha trabalhado no restaurante Praia do Parque. À prova estão cavala, ponzu e rábano (€12); choco, wakame e yuzu kosho (€13); lírio, mizuna e pepino com umeboshi (€15), e shoyu ramen (€18), com caldo shitan de frango, shoyu tare e pimenta-de-sichuan. Para acompanhar, há vinhos orgânicos e saké. Uma curiosidade: sugoi é uma expressão japonesa, utilizada para quando ficamos surpreendidos e gostamos muito de algo. 8 Marvila, Pç. David Leandro da Silva, 8, Lisboa > qui-sex 12h30–16h, 19h-23h, sáb 12h30-23h, dom 13h-19h

8. Bar do Peixe, Meco O Bar do Peixe volta a animar o Meco com sangrias e peixe grelhado com mestria. Foto: Luís Relvas

É difícil escrever sobre este “novo” restaurante de praia (agora, já não é bem bar) sem nos lembrarmos de um verso de Sérgio Godinho, retirado do Elixir da Eterna Juventude: “Esse que quer que tudo mude, p’ra que tudo fique igual.” Explicamos: é que, depois do incêndio que vitimou este “monumento” da praia do Meco (Moinho de Baixo, para os mais puristas), em novembro de 2021, nada restou do antigamente. Mas, depois de muitos imbróglios legais, cá está ele, finalmente reerguido das cinzas, em cima de umas enormes estacas, que o colocam num lugar muito mais alto, normas ambientais obligent. E se voltar a entrar por aqui é toda uma experiência diferente, pois nada está como dantes, garantimos que a sua essência se manteve intacta: excelente peixe, grelhado com mestria, mariscos irresistíveis e um ambiente familiar que contagia de boa onda mesmo aqueles que se estreiam nestas paragens. Claro que a sangria branca ajuda a essa descontração generalizada. Brindemos então ao reinício desta nova etapa, desejando longa vida ao Bar do Peixe. L.O. Praia Moinho de Baixo, Meco, Sesimbra > T. 91 308 8097 > qua-seg 12h-22h

9. Forest, Lisboa A grande novidade são as 12 variedades de pizzas feitas no forno a lenha. Fotos: Matheus Coelho

O antigo self-service do restaurante Vela Latina, junto à Torre de Belém, deu lugar ao Forest, de Viviane Rocha Leote (proprietária dos restaurantes Confraria Sushi, Vela Latina, Bossa e, futuramente, da Casa do Largo). Ali, a grande novidade são as 12 variedades de pizzas feitas no forno a lenha, como a Forest com mozzarella, pistácio, mortadela e lascas de parmesão (€16). Mas há mais especialidades, como o bife com molho de tomate alla parmigiana (€18), a carbonara (€13) ou a bolonhesa (€13). E, nas sobremesas, o tiramisu (€5,50). Com esta novidade, o Vela Latina – composto pelo Nikkei, com uma ementa de fusão das cozinhas japonesa e peruana, e pela Charcutaria, com vinhos, queijos e enchidos – oferece outros sabores. Doca do Bom Sucesso, Lisboa > T. 21 301 7118 > seg-dom 8h-24h

10. Sult, Cascais “Sou um apaixonado pela gastronomia e pela cultura italiana”, diz Nélson Soares, chefe do restaurante Sult, em Cascais. Fotos: DR

De Florença à Toscana e da Sardenha a Roma, Nélson Soares já visitou várias vezes Itália. “Sou um apaixonado pela gastronomia e pela cultura italiana”, diz. Em 2019, abriu, no Rio de Janeiro, o restaurante italiano Sult (em dinamarquês, significa “fome”), distinguido na lista dos 50 Best Discovery e no Louis Vuitton City Guide. Ao fim de quatro anos, o Sult chega a Cascais, onde mantém a sua identidade italiana, mas junta produtos portugueses: arancini de alheira com queijo de Azeitão (€16); spaghetti com lingueirão do Sado e bottarga (€24) e pappardelle ao ragu de porco preto (€24). Os vinhos são outro assunto que o chefe leva muito a sério. Na lista, contam-se cerca de 100 referências, a maioria de pequenos produtores, mas também de outras regiões de Portugal, Itália e França. Em breve vão começar a servir almoços ao sábado e ao domingo. R. das Flores, 10, Cascais > T. 91 054 9593 > ter-sáb 19h-23h

11. Picadero, Lisboa No Picadero, aposta-se na parrilla argentina, com foco nas carnes grelhadas. Fotos: Fredericonceptual

Na Praça das Flores, este restaurante aposta tudo na parrilla argentina, com foco nas carnes grelhadas, como ribeye (€26), entrecôte (€24) e chuletón (€48/duas pessoas), aliando ainda receitas inspiradas na cozinha portuguesa e francesa, com destaque para o bife tártaro (€16,50) e o bisque de camarão (€13,50). “Como nasci numa família que tinha uma marisqueira na Costa da Caparica, vila de pescadores, o peixe é um dos ingredientes que valorizo muito”, diz Pedro Quintas, à frente da cozinha, salientando também o robalo à Bulhão Pato (€24). No balcão, há ainda uma ementa de petiscos, ideal para picar. Pç. das Flores, 44-45, Lisboa > T. 91 228 0037 > ter-sáb 18h-2h

12. Cabana na Reîa, Costa da Caparica Casa Rêia acaba de inaugurar a Cabana na Reîa, a sua versão mais descontraída, na praia da Cabana do Pescador. Fotos: Henrique Isidoro

Na Costa da Caparica, o beach club Casa Rêia acaba de inaugurar a Cabana na Reîa, a sua versão mais descontraída e que convida a saborear uma ementa de partilha de pratos leves e frescos com o pé descalço na praia da Cabana do Pescador. Para abrir o apetite, aqui ficam duas sugestões: ceviche de lírio da ilha da Madeira com leche de tigre fumado, malaguetas, coentros e crocante de arroz (€13) e arancini de peixe servido com arroz carolino e peixe fumado com maionese de tinta de choco (€8). Os cocktails e a música entre os ritmos latino, jazz e bossa nova ajudam a embalar a tarde.  Praia da Cabana do Pescador, Costa da Caparica > seg-sex 12h-19h, sáb-dom 12h-21h

13. Descalabro, Lisboa

Bernardo Santos, 31 anos, chefia a sala, enquanto o seu pai, Jorge, de 58, comanda a cozinha. É esta a dupla que lidera o restaurante Descalabro, aberto em finais de janeiro, bem perto do Marquês de Pombal. “Todos damos ideias para a ementa, que segue a cozinha tradicional portuguesa, não esquecendo a criatividade e também alguma irreverência, principalmente nas entradas”, explica Bernardo, sugerindo o polvo com espuma de chouriço (€11) e as trouxinhas de rabo de boi (€4 a unidade). A refeição pode continuar com o arroz verde com tamboril e bacon crocante (€20) ou as presas de porco preto alentejano com migas de broa, farinheira e brócolos (€18). Já o remate pode ser feito com o pudim Abade de Priscos com caramelo salgado e crocante de corn flakes. No verão, saberá bem almoçar ou jantar no terraço, que tem cerca de 300 metros quadrados. R. de Santa Marta, 45B, Lisboa > T. 92 640 2165 > ter-qui 12h-15h30, 18h30-23h, sex 2h-15h30, 18h30-23h, sáb 12h-24h

PORTO E MATOSINHOS 14. Antonio Mezzero, Matosinhos O restaurante de António Mezzero mudou de morada em Matosinhos e serve agora massas, risotos e outros pratos italianos. Foto: Lucília Monteiro

“Nos últimos anos, só me dediquei à pizza. Agora que cheguei ao topo [foi duas vezes campeão do mundo], quero juntar a gastronomia italiana e a portuguesa”, explica o napolitano Antonio Mezzero, 41 anos, no seu restaurante, que agora se situa na marginal de Matosinhos. Da anterior casa na Avenida Menéres, vieram apenas sete pizzas de massa napolitana – “apostei nas melhores, como a Nicolau Nasoni ou a Mirandela”, diz –, feitas num forno em tons de dourado.

De resto, nesta sala maior e mais confortável, a carta é nova: do antipasti (charcutaria italiana, focaccias e carpaccio de polvo) às massas artesanais e aos risotos (a partir de €24,50), nos quais quer juntar os sabores italianos aos portugueses, como o bacalhau ou a bochecha de porco. Com exceção do peixe, a maioria dos produtos vem de Itália: da burrata às azeitonas taggiasca ou ao tomate de Collina. Vinhos e doces (cannolo siciliano, tiramisu ou zuppa inglese) acompanham esta viagem veramente italiana. Av. General Norton de Matos, 35, Matosinhos > T. 22 938 2806 > ter-dom 12h-14h30, 19h-23h30

15. Nani Bistrot, Porto “Queremos mostrar que esta comida é sobretudo uma experiência”, diz Becruzo Bou. Fotos: DR

O primeiro restaurante de cozinha da região caucasiana (Arménia e Geórgia) a abrir no Porto, em fevereiro, leva o nome de Nani (“avó” em arménio). “Queremos mostrar que esta comida é sobretudo uma experiência”, diz Becruzo Bou, responsável pela comunicação. Uma grande parte do menu é para comer à mão, como o khachapuri (um pão em forma de barco, que se corta nas extremidades e se mergulha em queijos derretidos da Geórgia e em ovo cru, €15) ou o khinkali, uma versão georgiana de dumpling, que começa por se saborear com uma primeira trinca no nó superior, para sorver o caldo.

Entre os vários pratos de carne (não há peixe) destacam-se o khorovats de vaca, porco ou frango (€14-€15), degustados num pão fino (o lavash) com cebola marinada, ou o chakhokhbili (pedaços de frango cozinhados lentamente com ervas finas georgianas e tomate maduro). O ajabsandal (legumes grelhados), o lobio (feijão e molho de tomate) ou a típica pakhlava (€6), na sobremesa, são outros pratos desta cozinha, que podem ser acompanhados por vinhos da Geórgia e da Arménia ou por compota, uma bebida típica da Europa de Leste, feita a partir da cozedura de frutos. R. da Torrinha, 86A, Porto > T. 93 425 8359 > qui-seg 12h-16h, 19h-23h

16. Nem Carne Nem Peixe, Porto O chefe David Jesus abriu um restaurante no Porto; a bifana em versão vegetal. Fotos: Lucília Monteiro

O slogan “cozinha tradicional, sem o animal” não deixa margem para dúvidas. A criatividade do chefe David Jesus, 28 anos (do Seiva, em Leça da Palmeira), chegou ao Porto no final de janeiro, “para aproximar as pessoas dos pratos tradicionais, em versão vegetal”. Num belíssimo espaço com dois pisos – onde se destacam obras de arte e musgo natural nos tetos –, o Nem Carne Nem Peixe quer ser “uma espécie de cervejaria” onde se pode petiscar, ao longo da tarde, rissóis de peixe ou de carne, sanduíches de leitão ou bifanas (as proteínas não são para ser levadas à letra, claro).

Nos pratos principais, acaba de entrar o arroz de pato (€18), feito com farinha de grão e de ervilha, base de pimentão e um caldo com alhos fermentados durante dois meses. O choco frito (€9), a remeter para a infância do chefe (em Setúbal), os peixinhos da horta com arroz de feijão, o wellington (€20) ou a francesinha (€17) seguem os mesmos princípios de “jogar com o sensorial e a emoção”, sublinha David Jesus. Nas sobremesas, só a rabanada veio do Seiva. A mousse, o arroz-doce e o pudim de ovos foram criados de raiz. R. do Almada, 307, Porto > T. 22 208 7003 > seg-sáb 12h-23h

17. Hoje, Kimbap, Porto Os tradicionais kimbap. Foto: Lucília Monteiro

O casal Yi Ryounj Jung e Don Wan Choo apaixonou-se pelo Porto numa viagem de lazer. Daí até terem trocado a Coreia do Sul por Portugal para abrirem o Hoje, Kimbap, em novembro, no Bonfim, não demorou muito. Com a música coreana como banda sonora, servem o tradicional kimbap (a partir de €8,90), idêntico ao sushi, porque leva arroz e é enrolado em algas secas, mas com ingredientes como porco frito, carne bovina, queijo, legumes ou atum. Os arrozes chegam à mesa nos tradicionais bibimbap (mistura de vegetais, carne e ovo), bulgogi (carne bovina e cogumelos) ou a acompanhar o kimchi, couve chinesa fermentada (€14,90). R. do Bonfim, 107, Porto > T. 93 718 5718 > ter-sáb 12h-16h, 18h-22h

18. Fontinha, Porto Foto: DR

São oito as variedades de pizza de massa napolitana com 48 horas de fermentação que se saboreiam no novo restaurante do Fontinha Hotel, aberto vai para dois anos. “A zona não tinha muita oferta, e a pizzaria quer dirigir-se também à população local”, sublinha Susana Costa, diretora da unidade. Sob a consultadoria dos chefes Miguel Rocha Vieira e Pierre-Olivier Petit, a carta vai de uma simples Margherita (€10) às pizzas mais elaboradas, como a Prosciutto (€16), com presunto, queijo provola fumado, rúcula e fior di latte. Tábuas de queijos italianos (nas entradas), cannoli de pistácio, tiramisu e panacota (na sobremesa) completam o menu. R. da Fontinha, 87, Porto > T. 91 250 5673 > seg-dom 12h-23h

19. Babel, Porto As três responsáveis pelo Babel: Ana Leoa, Joana Ferreira e Iolanda Lourinha. Fotos: Lucília Monteiro

Com uma decoração vintage, a lembrar a casa das avós, e três mulheres ao comando – Ana Leoa (na cozinha), Iolanda Lourinha (chefe de bar) e Joana Ferreira (gerente e responsável pela carta de vinhos) –, este restaurante, aberto em novembro, é assumidamente feminino. “Babel é um projeto com três cartas lideradas por cada uma de nós, que funciona como um todo, onde queremos que o cliente se sinta em casa da avó e leve uma memória consigo”, diz Joana. A carta convida à partilha: focaccia com azeitonas, feita na casa (€4), húmus com salada de ervas frescas (€7), moelas de galinha (€7), tártaro de peixe do dia (€12) ou massada de borrego assado (€20) são algumas das criações de Ana Leoa, que podem (e devem) ser acompanhadas pelos cocktails de autor de Iolanda, inspirados na cozinha portuguesa. Um trio que promete dar que falar. R. dos Caldeireiros, 100, Porto > T. 93 163 6973 > qua-dom 18h-24h

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