www.publico.ptpublico.pt - 28 mar. 11:46

Galerias Romanas de Lisboa reabrem em Abril (por quatro dias)

Galerias Romanas de Lisboa reabrem em Abril (por quatro dias)

Museu de Lisboa confirma visitas às galerias romanas da Rua da Prata para celebrar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. Bilhetes, que esgotam sempre rapidamente, estarão à venda “em breve”.

Como manda a tradição, as Galerias Romanas de Lisboa voltam a abrir por volta das celebrações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. "Voltamos a destapar a entrada para uma Lisboa romana que se esconde de baixo dos nossos pés, na baixa lisboeta", anuncia o Museu de Lisboa.

A reabertura das icónicas galerias está já marcada para os dias 18 e 19 (entre as 15h e as 18h30) e 20 e 21 de Abril (entre as 9h30 e as 18h30).

Os bilhetes para as visitas ainda não estão à venda, mas o anúncio e chamada de atenção têm uma razão forte: a cada reabertura, por alguns dias em Abril e em Setembro - para assinalar as Jornadas Europeias do Património -, as entradas esgotam em poucas horas.

Foto Visita às galerias romanas da rua da Prata PATRICIA MARTINS

"Não aceitamos reservas para as visitas", informa ou museu que engloba vários espaços lisboetas, "mas a bilheteira para este evento abrirá em breve". O conselho para os mais interessados em não perder a oportunidade: "Fiquem atentos às nossas redes sociais [Facebook, Instagram] para saberem quando podem garantir o vosso bilhete".

Segundo a informação já disponibilizada no site do Museu de Lisboa, "não é recomendada a visita a pessoas com mobilidade reduzida" e é feita em grupo, tendo a duração de 20 a 25 minutos.

Em 2023, os bilhetes custavam 3 euros por pessoa (maiores de seis anos; compra limitada a quatro bilhetes por pessoa), à venda na Blueticket.

  • Situadas na Baixa de Lisboa têm por tradição abrirem apenas duas vezes por ano, na Primavera e Outono.  
Carolina Pescada

Até 2019, a entrada era gratuita e, sem marcações, levando a longas filas na Baixa, com muita gente a aguardar horas para descer às galerias por um alçapão na Rua da Conceição.

Em 2019, foi anunciado um projecto de musealização que levaria a abertura permanente das galerias, mas até agora não se concretizou.

Descobertas em 1771, na sequência do terramoto de 1755, as Galerias Romanas correspondem a um criptopórtico, uma “solução arquitectónica que criava, em zona de declive e pouca estabilidade geológica, uma plataforma horizontal de suporte à construção de edifícios de grande dimensão, normalmente públicos”. “No início do século XX, estas galerias ficaram conhecidas como Conservas de Água da Rua da Prata, por serem utilizadas pela população como cisterna.” Ainda hoje, estão habitualmente submersas, com “um nível de água superior a um metro de altura, proveniente de lençóis freáticos que correm no subsolo de Lisboa”, sendo necessária “uma operação de bombeamento da água” para torná-las visitáveis.

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