expresso.ptexpresso.pt - 28 mar. 11:41

50 Canções de Protesto do 25 de Abril até Hoje: #23 ‘Soldado’, Sitiados (1992)

50 Canções de Protesto do 25 de Abril até Hoje: #23 ‘Soldado’, Sitiados (1992)

Rumo ao 50º aniversário do 25 de Abril, a BLITZ publica uma lista de 50 canções de protesto e intervenção nascidas após a Revolução dos Cravos, um percurso que se inicia logo em 1974 e se estende até aos dias de hoje. Em 1992, no álbum de ‘Vida de Marinheiro’, que declinava para português o espírito festivo dos Pogues, existia uma sentida canção como ‘Soldado’, onde João Aguardela entoava com drama afadistado palavras de forte impacto emocional: “Nos olhos a mesma dor/ No peito um medo igual/ Ai, sinto queimar este fogo, dentro de mim!/ Liberdade onde vais?/ Liberdade onde cais?”

Até 25 de Abril de 2024, a BLITZ publica uma lista de 50 canções publicadas após a Revolução dos Cravos, no ambiente de liberdade que dela adveio. De intervenção política, social ou ambiental, com a palavra aguçada e mira apurada, de mera observação, crítica ou protesto vincado, do punk ao hip-hop, do rock à música popular portuguesa. Os textos são assinados por Rui Miguel Abreu, colaborador de longa data da BLITZ. Todos os dias, esta lista receberá uma nova canção.

23. ‘Soldado’, dos Sitiados (1992)

Na estreia, em 1992, com um álbum homónimo, a banda de João Aguardela e Sandra Baptista – os dois rostos que adornavam a capa – conquistou crítica e público com canções de engajamento claro que ainda assim não descuravam um nítido apelo pop. O que fazia com que no mesmo alinhamento fosse possível encontrar um ‘Vida de Marinheiro’ – que declinava para português o espírito festivo dos Pogues com um refrão capaz de levantar poeira em todas as Queimas das Fitas do país – e também uma sentida canção como ‘Soldado’ – com toada mais baladeira e nostálgico acordeão sobre o qual o já desaparecido João Aguardela entoava com claro drama afadistado na voz palavras de forte impacto emocional: “Nos olhos a mesma dor/ No peito um medo igual/ Ai, sinto queimar este fogo, dentro de mim!/ Liberdade onde vais?/ Liberdade onde cais?” E depois a honesta declaração de intenções: “Esta luta é por te amar/ Este sangue é por te amar/ É por te amar”.

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