rtp.pt - 2 jun. 18:58
Greves às avaliações. Ministro critica "intransigência" dos professores
Greves às avaliações. Ministro critica "intransigência" dos professores
Em entrevista à RTP3 sobre as greves marcadas pelos vários sindicatos de professores, o ministro da Educação, João Costa, assumiu que está preocupado, uma vez que se trata de "um momento crítico para os alunos"
Greves às avaliações. Ministro critica "intransigência" dos professores
Questionado acerca de novas cedências, referiu que o Executivo deve olhar para a totalidade das carreiras da Administração Pública.
"Queremos garantir que alunos, famílias e os próprios professores têm direito à conclusão de um ano letivo sereno", salientou o ministro, assinalando que este é "um período de grande tensão para os alunos", nomeadamente para os que terminam o Ensino Secundário ou o Ensino Básico.
Assim, o Governo irá "voltar a ativar os pedidos de serviços mínimos para que as avaliações possam ocorrer".
"Os alunos que dependem mesmo da escola pública não continuem a ser prejudicados por algumas posições de intransigência a que temos assistido", vincou.
Sobre as provas de aferição já em curso, João Costa realçou que estão a ter taxas de participação "muito elevadas, acima de 90 por cento". Referiu que a aferição de aprendizagens é algo "absolutamente crítico", sobretudo após os anos de pandemia. pub
Foto: Paulo Domingos Lourenço - RTP
O ministro considerou que estas greves provocam "grande clivagem entre os alunos do ensino público e do ensino privado" e sublinha que o Governo tem vindo a dar vários passos perante as exigências dos professores.Questionado acerca de novas cedências, referiu que o Executivo deve olhar para a totalidade das carreiras da Administração Pública.
"Queremos garantir que alunos, famílias e os próprios professores têm direito à conclusão de um ano letivo sereno", salientou o ministro, assinalando que este é "um período de grande tensão para os alunos", nomeadamente para os que terminam o Ensino Secundário ou o Ensino Básico.
Assim, o Governo irá "voltar a ativar os pedidos de serviços mínimos para que as avaliações possam ocorrer".
"Os alunos que dependem mesmo da escola pública não continuem a ser prejudicados por algumas posições de intransigência a que temos assistido", vincou.
Sobre as provas de aferição já em curso, João Costa realçou que estão a ter taxas de participação "muito elevadas, acima de 90 por cento". Referiu que a aferição de aprendizagens é algo "absolutamente crítico", sobretudo após os anos de pandemia. pub