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Visão | Sondagens: Maioria dos portugueses não quer dissolução do Parlamento, mas descontentamento com o Governo cresce

Visão | Sondagens: Maioria dos portugueses não quer dissolução do Parlamento, mas descontentamento com o Governo cresce

Marcelo Rebelo de Sousa “esteve bem” ao não ter convocado eleições antecipadas, no entanto, para os portugueses, o ministro das Infraestruturas deveria ter sido substituído. PSD beneficia com queda do PS nas intenções de voto

A maioria dos portugueses não deseja a dissolução do Parlamento, apesar de adotar uma posição critica em relação ao Governo, nomeadamente, sobre o ministro das Infraestruturas, João Galamba. E isto também se reflete nas intenções de voto internas e nas europeias, estando o PSD a ganhar terreno.

52% dos inquiridos por uma sondagem do ICS/ISCTE para o Expresso e SIC, publicada nesta quinta-feira, 1 de junho, acreditam que o melhor é a legislatura ir até ao fim (2026). E 53% consideram que o Presidente da República “esteve bem” por não ter convocado eleições antecipadas e, em vez disso, ter prometido estar “mais atento e interveniente”.

Todavia, os portugueses também não querem deixar passar em vão o caso Galamba. 64% das pessoas que responderam a este estudo de opinião defenderam que o ministro das Infraestruturas deveria ter sido demitido. E o pedido de consequências políticas não se fica por aqui: nas duas sondagens, publicadas desde a crise no gabinete de Galamba, os socialistas foram ficando para trás e numa delas os sociais democratas até protagonizaram a corrida das intenções de voto.

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Se a 7 de maio, um inquérito da Intercampus para o Correio da Manhã, CMTV e Jornal de Negócios mostra um PS e um PSD taco a taco (com 21% das intenções de voto), hoje, o mesmo barómetro, atribui 24,1% aos socias democratas e 22,4% aos socialistas. Note-se que não é a primeira vez que o PSD assume a dianteira nas sondagens (um estudo da Aximage em abril colocava o partido de Luís Montenegro à frente); mas isto não se deve tanto a uma evolução dos sociais democratas como a uma descida dos socialistas.

Segundo o mais recente estudo de opinião (o da Intercampus, publicado hoje), se fossem convocadas eleições antecipadas, a direita em conjunto reuniria atualmente 46,2% das intenções de voto, contabilizando os resultados do PSD, Chega, IL e CDS. Já a esquerda, somaria 41,3% com PS, BE, CDU, PAN e Livre.

Se o calendário eleitoral for respeitado, as próximas eleições serão as para o Parlamento Europeu, dentro de um ano, mas as intenções de voto não revelam discrepâncias em relação à realidade nacional. De acordo com a Intercampus, 26% dos portugueses consideram votar no PSD e 24% no PS.

Portugal, Intercampus poll:

PSD-EPP: 26%
PS-S&D: 24% (-2)
CH-ID: 13% (-2)
BE-LEFT: 10%
IL-RE: 9% (+1)
CDU-LEFT|G/EFA: 4%
PAN-G/EFA: 4% (+2)
L-G/EFA: 2%
CDS/PP-EPP: 2%

+/- vs 4-5 May

Fieldwork: 25-31 May 2023
Sample size: 611
https://t.co/cadjSzGyOQ pic.twitter.com/lamsThoXBy

— Europe Elects (@EuropeElects) June 2, 2023
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