jornaleconomico.ptjornaleconomico.pt - 1 abr. 21:47

Empresas exigem estratégia para o transporte ferroviário de mercadorias | O Jornal Económico

Empresas exigem estratégia para o transporte ferroviário de mercadorias | O Jornal Económico

Para Miguel Rebelo de Sousa, diretor-executivo da Associação Portuguesa de Empresas Ferroviárias, "não basta fixar metas", é preciso saber como se ...

A APEF – Associação Portuguesa de Empresas Ferroviárias alerta para a necessidade de medidas que potenciem a transferência modal para ferrovia e lembra o recente relatório do Tribunal de Contas Europeu que critica a política da União Europeia e dos estados-membros.

“O relatório conclui que o apoio regulamentar e financeiro da UE ao transporte intermodal de mercadorias não foi suficientemente eficaz, uma vez que as condições de concorrência aplicáveis a esse tipo de transporte ainda não são equitativas no espaço europeu em comparação com o transporte rodoviário, devido a obstáculos regulamentares e infraestruturais”, salienta a APEF em comunicado enviado às redações.

A associação cita o relatório que acusa a Comissão Europeia não só de não ter estabelecido metas quantitativas para o transporte intermodal de mercadorias como ter fixado “metas irrealistas” à escala da UE para 2030 e 2050 no que diz respeito ao aumento da utilização das vias férreas e das vias navegáveis interiores para o transporte de mercadorias. Mais.  “Os estados-membros fixaram as suas metas para o aumento do transporte ferroviário de mercadorias sem as alinhar com a meta da UE e a um nível ainda mais ambicioso”.

Miguel Rebelo de Sousa, diretor-executivo da APEF, é peremtório na avaliação: “Não basta fixar metas e referir que é necessário atingir 30% de quota de mercado até 2030 e 50% até 2050. É preciso saber como vamos atingir estes objetivos e ter uma estratégia definida, tendo por base esse pressuposto. A APEF tem vindo a alertar para a necessidade de medidas estratégicas que garanta aos operadores ferroviários continuarem a sua atividade de forma competitiva”.

O Tribunal de Contas Europeu recomenda o estabelecimento de metas relativas à quota modal ao longo dos corredores da rede principal; a alteração regulamentar para reforçar a competitividade do transporte intermodal; o lançamento de bases para uma avaliação coordenada das necessidades de terminais intermodais pelos Estados-membros; e a avaliação do potencial de transferência modal dos projetos financiados pela UE realizando análises de custo-benefício.

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