www.publico.ptpublico.pt - 22 mai. 17:29

Balanço da ArcoLisboa 2022: 11 mil visitantes e “inúmeras aquisições”

Balanço da ArcoLisboa 2022: 11 mil visitantes e “inúmeras aquisições”

Mónica de Miranda, Diana Policarpo, António Ole, Rui Chafes e Belén Uriel são alguns dos artistas cujas obras vão reforçar o Núcleo de Arte Contemporânea da Câmara Muncipal de Lisboa.

A 5ª edição da ArcoLisboa, a principal feira de arte contemporânea em Portugal, chega ao fim “com um balanço positivo”, “um bom nível de vendas” e “com satisfação dos participantes”, informam os responsáveis num comunicado enviado à imprensa, a poucas horas do encerramento, este domingo, do evento organizado pela IFEMA Madrid e a Câmara Municipal de Lisboa na Cordoaria Nacional.

Naquela que é a primeira feira no país pós-pandemia, após uma paragem forçada de dois anos, a ArcoLisboa recebeu 11 mil visitantes durante os seus quatro dias, entre espectadores e coleccionadores. Numa edição em que estiveram presentes 65 galerias de 14 países, galerias como as portuguesas Vera Cortês, Lehmann+Silva,​ Galeria 111 e Bruno Múrias, a francesa Double V ou a iraniana Delgosha, confirmam várias vendas e outras tantas reservas garantidas. “O optimismo de coleccionadores e instituições que fecharam inúmeras aquisições foi patente desde o primeiro dia”, diz-se no comunicado, naquela que é mais uma prova de que o mercado da arte contemporânea continua a escapar ao cenário generalizado de crise financeira.

A Câmara Municipal de Lisboa adquiriu, para o seu Núcleo de Arte Contemporânea, obras de artistas como Pedro Paixão (representado pela Galeria 111), Alice dos Reis e Diana Policarpo (Lehmann+Silva), Mónica de Miranda (Carlos Carvalho), Gabriela Albergaria (Galeria Vera Cortês), Rui Chafes (Filomena Soares), João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira (Cristina Guerra Arte Contemporânea), Vasco Araújo (Francisco Fino), António Júlio Duarte (Bruno Múrias), António Ole (.insofar), Ana Vidigal (Fernando Santos) ou Belén Uriel (Madragoa).

Destacam-se também as aquisições da Fundação EDP para o seu acervo, reforçado com peças de Ana Jotta (ArtsLibris), Luísa Cunha (Miguel Nabinho), João Gabriel (Lehmann+Silva) e Tiago Baptista (3+1 Arte Contemporânea). Já a Fundação ARCO que, com o conselho do director do Centro de Arte Dos de Mayo (CA2M) Manuel Segade e da curadora portuguesa Filipa Oliveira, adquiriu obras da artista moçambicana Thandi Pinto (Arte de Gema) e da portuguesa residente em França Inés Zenha (Double V), que passarão a fazer parte da Coleção Fundación ARCO, uma das mais importantes colecções de arte contemporânea em Espanha, instalada no CA2M, em Móstoles, Madrid. De resto, menção ainda para a Fundação Helga de Alvear, em Espanha, que adquiriu a obra do uruguaio Carlos Carnero (Galería de las Misiones).

Segundo o comunicado, a preparação da ArcoLisboa de 2023 já está em andamento.

NewsItem [
pubDate=2022-05-22 18:29:19.0
, url=https://www.publico.pt/2022/05/22/culturaipsilon/noticia/balanco-arcolisboa-11-mil-visitantes-inumeras-aquisicoes-2007228
, host=www.publico.pt
, wordCount=389
, contentCount=1
, socialActionCount=0
, slug=2022_05_22_1157721277_balanco-da-arcolisboa-2022-11-mil-visitantes-e-inumeras-aquisicoes
, topics=[arcolisboa]
, sections=[vida]
, score=0.000000]