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Semana marcada por queda do mercado das criptomoedas. Luna é a estrela da companhia

Semana marcada por queda do mercado das criptomoedas. Luna é a estrela da companhia

A redução da capitalização de mercado das criptomoedas, as 'dead coins' e a ascensão de 'Luna' marcaram a última semana.

A semana ficou marcada pela queda de 4,6% da capitalização do mercado das criptomoedas, para 2,5 biliões de dólares.

Só entre quinta e sexta-feira, o valor de mercado recuou 2,72%, seguindo a tendência negativa do último mês, depois de a 8 de novembro este mercado ter batido um novo recorde histórico - quando o market cap chegou aos 3,01 biliões de dólares.

"Estrelas" e "vilões" da semana

A "estrela da semana" foi o criptoativo Terra Luna, que subiu para a 11.ª posição na tabela de 15.166 ativos virtuais da Coin Market Cap. Na sessão de sexta-feira disparou 10,2%, para os 60,2 dólares por unidade, seguindo a tendência positiva dos últimos sete dias (+60,2%).

Este ativo mantém uma tendência "bull market", ao contrário da maior parte das criptomoedas do top 20 da tabela - arrastadas pelas últimas quebras da Bitcoin.

A taxa de crescimento da Luna deixa para trás as mais recentes protagonistas do mercado dos criptoativos: Avalanche, que depois de uma subida alucinante registou uma quebra semanal de 4,37%, para os 106,2 dólares; Shiba Inu, que subiu apenas 9%, e Dogecoin - com uma subida semanal de apenas 0,27% e um "trambolhão" de quase 3% entre quinta e sexta-feira.

A semana ficou ainda marcada por um misto de preocupação e euforia, com os novos e velhos criptoativos que estão a incendiar a internet.

A criptomoeda Christmas Folik ascendeu 400% só na última sexta-feira, mas  os especialistas têm alertado para possível scam, já que não existe qualquer "white paper" sobre a criação deste ativo.

Já a Omicron, que nada tem a ver com a nova variante de covid-19 mas que ganhou destaque à sua custa, também registou um crescimento na ordem dos 900% nos últimos sete dias - tem, contudo, deixado os analistas em alerta, devido à possibilidade de ser uma "dead coin".

"Sendo este um mercado descentralizado, é também importante verificar a credibilidade das pessoas por detrás do projeto. Inevitavelmente, quem compra moedas na euforia, sem investigar um pouco, como foi o caso dos seguidores da série da Netflix squid game, que foram a correr comprar a squid coin, correm o risco de perderem todo o seu capital", alerta, contactado pelo Negócios, Nuno Mello da XBT.

Chega aos EUA o primeiro ETF de NFT

Da última semana, é ainda de destacar o anúncio realizado pela plataforma Defiance, que se prepara lançar o primeiro ETF (Exchange Traded Fund) - fundo que replica o desempenho de um determinado índice, "commodity" ou cabaz de ativos - de ativos não fungíveis (NFT na sigla inglesa), nos EUA.

Este ETF, como é próprio da sua natureza, vai replicar as cotações das empresas ligadas ao mercado específico da tecnologia "blockchain".

A Silvergate, Capital Corp, Cloudflare, Bitfarms, Marathon Digital Holding, Hut 8 Mining e Coinbase são algumas das empresas abrangidas por este fundo.

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