expresso.pt - 19 set. 00:00
Nos bastidores da luta pela verdade
Nos bastidores da luta pela verdade
Quatro décadas de reportagens, entrevistas e notícias num jornal cujo único compromisso é para com os seus leitores e os valores da liberdade de informação
A 6 de janeiro de 1973 um novo jornal aparecia nas bancas. Custava 5$00, equivalentes com correção monetária a €1,06 de hoje, tirava 65 mil exemplares e o seu diretor era Francisco Pinto Balsemão. Chamava-se Expresso e, embora filtrada pela censura do Estado Novo, a sua manchete revelava que 63% dos portugueses nunca tinham votado.
Daqui se concluíam duas coisas. A primeira era que, mesmo num mundo dividido em blocos antagónicos, cujo símbolo maior era o Muro de Berlim, um regime onde quase dois terços dos cidadãos nunca tinham ido às urnas não poderia durar muito. A segunda era que um jornal capaz de marcar desta forma a atualidade estava destinado a ter um papel central na sociedade portuguesa.
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