rr.sapo.ptrr.sapo.pt - 20 jan. 12:22

Morgado e o ‘aggiornamento’ à direita

Morgado e o ‘aggiornamento’ à direita

Miguel Morgado, Luís Aguiar-Conraria e Nuno Botelho analisam a semana.

“Agora é preciso paz” e que “o ruído acabe no PSD” dizia Rui Rio depois votada a moção de confiança a seu favor por 75 votos contra 50, próximo de 60% dos conselheiros nacionais.

Rui Rio desceu as escadas do Palace Hotel e avançou para a Avenida da Boavista como um líder reforçado e exalando confiança.

“O PS pode perder, temos de construir a possibilidade do PSD ganhar”, disse Rio às 4h da madrugada.

E agora Rui Rio? É uma das perguntas para Miguel Morgado, um dos conselheiros nacionais reunidos na longa noite da Boavista e antigo assessor de Passos Coelho na governação dos anos da Troika.

Morgado sempre assumiu divergências com a estratégia de Rio e prometeu mobilizar um movimento para repensar o PSD e federar todo o espaço político não-socialista.

O deputado tem avisado para a “gradual reinstalação do regime anterior”. “A estratégia do PS foi sempre a de um poder hegemónico de domínio sobre a sociedade. Foi o que Sócrates fez e é o que Costa está a fazer: criar um país com uma rede de dependências em relação ao governo”, alerta Miguel Morgado.

Como é que o PSD deve opor-se? É - no fundo - a questão.

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