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"Presidenta com A". Claudia Sheinbaum toma posse como primeira mulher presidente do México
"Presidenta com A". Claudia Sheinbaum toma posse como primeira mulher presidente do México
A antiga presidente da Câmara da Cidade do México, Claudia Sheinbaum, foi oficialmente empossada esta terça-feira, 1 de outubro, como a primeira presidente na história do México desde a sua independência em 1821, sucedendo ao popular Andrés Manuel Lopez Obrador. Claudia Sheinbaum prometeu aos mexicanos "não vos deixarei ficar mal" e convidou-os "a continuar a fazer história".
Claudia Sheinbaum na cerimónia da sua tomada de posse no Congresso, na Cidade do México, México, a 1 de outubro Raquel Cunha - Reuters "Hoje sabemos que as mulheres participaram em diferentes momentos da história do México. Nós, mulheres, podemos ser presidentes e faço um convite respeitoso para que digamos presidenta com um “A”, tal como dizemos advogada, soldado, professora, médica..... Só existe o que é designado", declarou.
Claudia Sheinbaum, 62 anos, cientista ambiental e política de esquerda, não é só a primeira mulher presidente do país, mas também a mais bem eleita, gozando da popularidade do seu mentor, López Obrador, que a lançou na política em 2000 como vice-presidente da Câmara para o Ambiente.
“Sou mãe, avó, cientista e mulher de fé e, a partir de hoje, por vontade do povo do México, sou a presidente Constitucional dos Estados Unidos Mexicanos. Governarei para todos e podem ter a certeza de que colocarei os meus conhecimentos, a minha força, a minha história e a minha própria vida ao serviço do povo e do país. Estou certo de que juntos consolidaremos um México cada vez mais próspero, livre, democrático, soberano e justo", afirmou a presidente do México. "Não vos deixarei ficar mal, convido-vos a continuar a fazer história”, concluiu Sheinbaum, jurando "desempenhar com lealdade e patriotismo o cargo".
Na cerimónia de tomada de posse estiveram presentes o presidente do Brasil, Lula da Silva, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, o presidente do Chile, Gabriel Boric, e a primeira-Dama dos Estanos Unidos, Jill Biden. A ausência mais notada foi Espanha, pois apesar de ser o principal partceiro europeu do México, Madrid decidiu boicoitar a cerimónia uma vez que o Rei Filipe VI não foi convidado.
O motivo terá sido a ausência de resposta do Rei Felipe VI de Espanha a uma carta do presidente cessante, Andrés Manuel López Obrador, que lhe pedia para reconhecer os "danos" causados pela colonização espanhola há cinco séculos.
c/agências
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Claudia Sheinbaum, 62 anos, cientista ambiental e política de esquerda, não é só a primeira mulher presidente do país, mas também a mais bem eleita, gozando da popularidade do seu mentor, López Obrador, que a lançou na política em 2000 como vice-presidente da Câmara para o Ambiente.
“Sou mãe, avó, cientista e mulher de fé e, a partir de hoje, por vontade do povo do México, sou a presidente Constitucional dos Estados Unidos Mexicanos. Governarei para todos e podem ter a certeza de que colocarei os meus conhecimentos, a minha força, a minha história e a minha própria vida ao serviço do povo e do país. Estou certo de que juntos consolidaremos um México cada vez mais próspero, livre, democrático, soberano e justo", afirmou a presidente do México. "Não vos deixarei ficar mal, convido-vos a continuar a fazer história”, concluiu Sheinbaum, jurando "desempenhar com lealdade e patriotismo o cargo".
Toma de protesta como Presidenta Constitucional de los Estados Unidos Mexicanos ante el Congreso de la Unión. https://t.co/NDQ1XJEaAA
— Claudia Sheinbaum Pardo (@Claudiashein) October 1, 2024
Na cerimónia de tomada de posse estiveram presentes o presidente do Brasil, Lula da Silva, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, o presidente do Chile, Gabriel Boric, e a primeira-Dama dos Estanos Unidos, Jill Biden. A ausência mais notada foi Espanha, pois apesar de ser o principal partceiro europeu do México, Madrid decidiu boicoitar a cerimónia uma vez que o Rei Filipe VI não foi convidado.
O motivo terá sido a ausência de resposta do Rei Felipe VI de Espanha a uma carta do presidente cessante, Andrés Manuel López Obrador, que lhe pedia para reconhecer os "danos" causados pela colonização espanhola há cinco séculos.
c/agências
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