desporto.sapo.ptdesporto.sapo.pt - 2 jun. 20:13

Liliana Cá quer medalha nos Mundiais e revela sacrifícios: "Lesionei-me, esforcei-me a lançar e piorei a lesão. Tive de fazer gelo, tomar comprimidos"

Liliana Cá quer medalha nos Mundiais e revela sacrifícios: "Lesionei-me, esforcei-me a lançar e piorei a lesão. Tive de fazer gelo, tomar comprimidos"

A portuguesa Liliana Cá quer “fazer história” nos Mundiais de atletismo, em Budapeste, e conquistar uma medalha, assumiu hoje, após terminar hoje em quarto na competição de lançamento do ...

A portuguesa Liliana Cá quer “fazer história” nos Mundiais de atletismo, em Budapeste, e conquistar uma medalha, assumiu hoje, após terminar hoje em quarto na competição de lançamento do disco na etapa de Florença da Liga Diamante.

A lançadora lusa, de 36 anos, terminou a prova com a marca de 63,69 metros, atrás da norte-americana Valarie Allman, que venceu com 65,96 metros, cinco centímetros à frente da chinesa Bin Feng (65,91). A alemã Shanice Craft foi terceira colocada (64,47).

“Tenho os mínimos diretos e, agora, é só manter, que é para chegar lá [aos Mundiais] e tentar fazer história”, afirmou à agência Lusa, acrescentando: “História é ficar entre as três primeiras e trazer uma medalha para Portugal. Tem de ser com recorde nacional”.

Na quarta-feira, Liliana Cá foi apenas sétima classificada no ‘meeting’ de Montreuil, em França, ao lançar 58,61 metros, revelando ter sofrido de uma lesão dois dias antes, que afetou a prestação, tentando até hoje minimizar a dor para alcançar um bom resultado.

“Lesionei-me dois dias antes de ir para a competição de França, então esforcei-me lá a lançar e piorei a lesão. Nessas 24 horas, tive de fazer gelo, tomar comprimidos, tudo o que me pudesse ajudar hoje a minimizar a dor. Graças a Deus, correu muito bem, mas veremos agora em Paris como irá correr”, explicou a atleta, que representa o Sporting.

Devido a essa lesão, a quinta classificada em Tóquio2020 e sexta nos Mundiais de 2022, em Eugene, “não estava à espera” da marca alcançada em Florença, numa competição em que gostou de participar, esperando recuperar totalmente para participar na prova da capital francesa, do calendário da Liga Diamante, a decorrer na próxima sexta-feira.

“Estou com as melhores do mundo, as medalhadas, que têm marcas excelentes. Estava com esperança até ao quinto [lançamento], mas depois já não foi possível. Agora, vou tentar recuperar e ver como está a lesão, para ver se consigo ou não acusar um pouco em Paris. Até lá, é só treinar e recuperar, que é para depois estar em grande”, apontou.

A recordista nacional, com 66,40 metros, terminou a prova com três lançamentos nulos e uma marca de 63,55, já após ter feito, na segunda tentativa, a melhor marca de hoje.

Liliana Cá está a efetuar a preparação para o grande objetivo da temporada, os Mundiais de atletismo de 2023, que vão ser disputados entre 19 a 27 de agosto em Budapeste, na Hungria.

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