expresso.pt - 2 jun. 15:56
Presidente de Angola em entrevista: “Se a guerra da Ucrânia piorar, podemos correr o sério risco de uma confrontação nuclear”
Presidente de Angola em entrevista: “Se a guerra da Ucrânia piorar, podemos correr o sério risco de uma confrontação nuclear”
Em entrevista ao Expresso e à Lusa, no palácio presidencial em Luanda, João Lourenço exorta Washington e Pequim a pôr de parte divergências e mediar conversações de paz entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky. Chefe de Estado angolano enquadra na concorrência comercial entre estas duas potências os “recados” que recebe para ter cuidado com o investimento chinês
Numa extensa entrevista que pode ser lida na edição semanal de 2 de junho de 2023, João Lourenço pronuncia-se sobre as relações com Portugal, o estado da justiça e o combate à corrupção em Angola, e a própria situação política do país e o seu futuro pessoal para lá de 2027. Abaixo, pode ler o que o Presidente angolano disse ao Expresso e à Lusa sobre política externa e investimento estrangeiro no seu país.
Angola recebeu de Cabo Verde o testemunho da presidência da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). E no próximo mês de agosto irá passá-la a São Tomé e Príncipe. Que balanço faz da presidência angolana, que está nos últimos meses?
Penso que não é muito bom sermos nós próprios a julgar o nosso trabalho. Em São Tomé, os Estados-membros, quando se reunirem no final do mês de agosto, vão, com certeza, julgar o que foi a presidência da CPLP por Angola. Vamos fazer a entrega do testemunho a São Tomé e a discussão ficará aberta, até no interesse de quem vai receber o testemunho, para saber o que ainda está por fazer e concluir.
Artigo Exclusivo para assinantes
Assine já por apenas 1,63€ por semana.
Já é Assinante? Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler