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Cais galego em obras para regresso do ferry Caminha-A Guarda

Cais galego em obras para regresso do ferry Caminha-A Guarda

O ferryboat que faz a ligação entre Caminha e A Guarda, na Galiza, inoperacional desde o verão de 2021, poderá, em breve, voltar a ter condições para retomar as carreiras no rio Minho.

Na margem galega, o cais de atracação que apresentava problemas de segurança e obrigou à paragem da embarcação está, finalmente, em obras. Segundo informação disponibilizada no site oficial da Portos de Galicia, responsável pela realização da reparação da estrutura portuária, "a obra de emergência", que representa um investimento de 580 mil euros, está em curso, com um prazo de execução de três meses. E foi visitada há dias pela conselheira do Mar da Junta da Galiza, Rosa Quintana, acompanhada pela presidente de Portos de Galicia, Susana Lenguas. Segundo a mesma informação tornada pública, a intervenção tem em vista "melhorar a segurança da estrutura de atraque do porto, evitar que afunde e possíveis riscos tanto para o meio ambiente como para a segurança da navegação na zona".

"A titular do Mar assinalou que os trabalhos contam com um orçamento de mais de 580 mil euros e explicou que a Junta da Galiza iniciou a obra uma vez que novos relatórios de inspeção detetaram um avanço na deterioração da infraestrutura em consequência da passagem do tempo e das más condições meteorológicas registadas nos últimos meses de 2022 e início de 2023".

Em causa está a recuperação da infraestrutura portuária da Pasaxe, no município de A Guarda, situada em zona da Rede Natura 2000.

"Os trabalhos encontram-se na fase inicial e vão implicar intervenção em vários aspetos, a fim de impedir o afundamento tanto do cais flutuante como das estruturas com ele conectadas", informa Portos de Galicia, acrescentando que, apesar das obras, será mantido o serviço de transporte fluvial de passageiros entre Caminha e A Guarda, que por iniciativa da Junta da Galiza, está a ser assegurado, desde a paragem do ferry, por uma embarcação de pequenas dimensões, o Xacobeo Transfer. Aquele é um ponto de passagem de peregrinos de Santiago e turistas.

A Portos de Galiza informa ainda que, segundo a conselheira do Mar, Rosa Quintana, "o prazo de execução [dos trabalhos] previsto é de três meses, após os quais a instalação ficará totalmente operacional e apto para a prestação do serviço de transporte de passageiros entre os dois lados do rio, em condições ótimas".

O ferryboat Santa Rita de Cássia opera no Minho deste 1995, mas há muito que funcionava de forma intermitente, condicionado às marés, devido ao acumulo continuo de areia no canal de navegação. Por causa da insegurança do cais galego, acabou por ficar completamente parado há quase dois anos.

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