jn.pt - 1 abr. 15:15
Resposta ao envelhecimento tem de passar pelo ″apoio domiciliário″ e ″estimulação cognitiva″
Resposta ao envelhecimento tem de passar pelo ″apoio domiciliário″ e ″estimulação cognitiva″
A secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes, defendeu este sábado que para dar resposta à questão do envelhecimento é preciso apostar "no apoio domiciliário, cada vez mais qualificado", e na "estimulação cognitiva".
A governante falava na abertura da segunda conferência "Estados Gerais sobre Saúde - Salvaguardar e Transformar o SNS", organizada pela Fundação para a Saúde, a decorrer, ao longo de todo o dia, em Évora.
Para Ana Sofia Antunes, durante décadas houve a ideia de que os dois sistemas civilizacionais, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a Segurança Social estiveram de costas voltadas. "O Secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, e eu temos procurado fazer um trabalho conjunto, desenvolver a nível nacional a Estratégia Europeia para o cuidado", explicou.
"Temos um problema, que é a longevidade, que tem de ser encarado como um desafio". "Quando pensamos nas respostas que podemos dar a esta população temos de pensar em quem está nas suas habitações. A aposta tem de ser num apoio domiciliário, cada vez mais qualificado, que passe pela estimulação cognitiva", defendeu.
A presidente da Fundação do SNS, Maria de Belém Roseira, o SNS "é, porventura, a joia da coroa da inclusão". "Uma das grandes falhas que se verifica na realização de cuidados articulados tem a ver com a relação com a Segurança Social. Ela tem de ser mais eficaz, mais efetiva", referiu.