jornaleconomico.pt - 29 nov. 18:16
Montepio aumenta para 1,25 mil milhões a emissão de obrigações hipotecárias que vencem em 2026
Montepio aumenta para 1,25 mil milhões a emissão de obrigações hipotecárias que vencem em 2026
Na prática, é um reforço da emissão, mas em concreto o banco liderado por Pedro Leitão anuncia a ficha de uma nova emissão de 750 milhões de euros que são fungíveis com os 500 milhões já emitidos, pelo que no final a emissão total sobe para 1.250 milhões de euros.
O Banco Montepio acaba de anunciar a ficha técnica de uma emissão de obrigações hipotecárias seniores (covered bonds) de 750 milhões de euros, “emitidas ao abrigo do programa de obrigações hipotecárias de transmissão condicional no valor de 5 mil milhões de euros”.
A emissão de 500 milhões foi feita em dezembro de 2016 e tem maturidade de dez anos.
Em comunicado à CMVM o banco fala da admissão à cotação na Euronext Lisbon de 7.500 obrigações hipotecárias no valor de 750 milhões de euros. São obrigações cobertas, de taxa flutuante (Floating Rate) com vencimento a 16 de dezembro de 2026, podendo ser prorrogo o prazo de reembolso.
A colocação dos títulos pelos investidores, não é feita por nenhum sindicato de bancos.
Os juros quando os títulos ficam até (e incluindo) à maturidade são indexados à Euribor a 3 meses a que acresce uma margem de 0,90%. Isto é, quando a data de pagamento de juros que caia dentro ou mais próximo de dezembro 2026.
Em caso de data de vencimento prolongada, que admite que o pagamento de juros caia dentro ou mais próximo de dezembro de 2026, nesse caso, os juros – quando esteja em causa um período desde (mas excluindo) a maturidade e até (e inclusive) à data da maturidade prolongada – está indexado à Euribor a um mês acrescido de um spread de 0,90%, segundo dados divulgados na ficha técnica.
O objetivo do banco é assegurar uma “confortável” reserva de liquidez, apurou o Jornal Económico. Com esta emissão, o banco aumenta os ativos elegíveis para obter liquidez junto do BCE.
Na prática é uma operação conservadora para dar mais flexibilidade ao nível da diversificação das fontes de financiamento.