jornaleconomico.ptjornaleconomico.pt - 29 nov. 16:11

Propriedade industrial por requerentes com origem em Portugal tem vindo a crescer, indica estudo

Propriedade industrial por requerentes com origem em Portugal tem vindo a crescer, indica estudo

Por regiões, o Centro alcançou um "aumento de depósito de pedidos de patente europeia de 133% em 2021, face a 2020", segundo a Inventa.

Dados revelados no barómetro “Patentes Made in Portugal”, lançado pela Inventa, consultora especializada em propriedade intelectual, apontaram que a utilização do sistema de propriedade industrial por requerentes com origem em Portugal tem vindo a crescer de modo consistente nos anos 2000. Ainda assim, este crescimento fica aquém em comparação com os restantes países europeus.

No que toca aos impactos da “pandemia na utilização do sistema de patentes por requerentes portugueses, e de acordo com os relatórios anuais do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), ao comparar-se os pedidos de patente em 2021 com os pedidos pré-pandemia de 2019, observou-se um abrandamento na utilização do sistema de patentes em Portugal”.

A Inventa acredita “que este decréscimo foi influenciado, muito em parte, devido às limitações de recursos impostos pela pandemia, forçando as empresas a redirecionar temporariamente os seus investimentos destinados à proteção da propriedade industrial”.

Por regiões, o Centro alcançou um “aumento de depósito de pedidos de patente europeia de 133% em 2021, face a 2020. Relativamente aos pedidos de patente nacionais (INPI), o aumento foi de 5%”. Além disso, os indicadores apresentados revelam a evolução do uso do sistema de patentes pelos requerentes residentes nas regiões de Portugal continental e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores.

“O interesse no mercado europeu foi também avaliado por meio do número de validações de patentes europeias, onde Portugal ocupa a 19.ª posição no ranking em 2020”, indica a Inventa, acrescentando que “é notório o interesse no mercado europeu (Instituto Europeu de Patentes – EPO), americano (E.U.A., Brasil e Canadá) e asiático (Japão, China e Coreia do Sul)”.

“A utilização do sistema de patentes por requerentes com origem em Portugal intensifica-se ao longo dos anos, tornando mais efetiva a proteção das suas invenções como um ativo de propriedade industrial. Adicionalmente, os requerentes portugueses estão a ter cada vez mais patentes no estrangeiro e a mantê-las em vigor por mais tempo, a corroborar o crescimento da qualidade das invenções protegidas pelas patentes e da perceção da importância do sistema de patentes para o retorno dos investimentos em investigação e desenvolvimento”, explica Vítor Sérgio Moreira, coordenador de patentes na Inventa.

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