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Paulo Guichard, ex-braço direito de João Rendeiro, foi detido

Paulo Guichard, ex-braço direito de João Rendeiro, foi detido

O ex-braço direito de João Rendeiro, que liderou o falido BPP, foi detido quinta-feira à chegada ao aeroporto vindo do Brasil.

Paulo Guichard foi detido esta quinta-feira. O ex-braço direito de João Rendeiro foi condenado a uma pena única de quatro anos e oito meses de prisão efetiva pela prática de seis crimes de falsidade informática e um crime de falsificação de boletins, atas ou documentos, segundo o comunicado da Polícia Judiciária (PJ).

Correio da Manhã sabe que o ex-administrador do BPP está na cadeia de Custóias onde vai fazer quarentena. 

Condenado a três penas de prisão efetiva por crimes enquanto liderava o Banco Privado Português, João Rendeiro fugiu para fora da Europa e adiantou no seu blog, no final de setembro, que não pretende regressar. A fuga levou à emissão de dois mandados de captura internacional.

"No decurso dos processos em que fui acusado efetuei várias deslocações ao estrangeiro, tendo comunicado sempre o facto aos processos respetivos. De todas as vezes regressei a Portugal. Desta feita não tenciono regressar." João Rendeiro, ex-presidente do Banco Privado Português (BPP), anunciou desta forma, no seu blog pessoal, a intenção de não regressar ao país, depois de, a 28 de setembro,  ter sido condenado a mais três anos e seis meses de prisão efetiva, por crimes cometidos durante a sua gestão no banco.

A fuga de João Rendeiro foi avançada a 27 de setembro pela TVI. O ex-banqueiro terá informado a justiça que iria passar alguns dias a Londres, no verão, com o tribunal a decretar-lhe que regressasse antes de 1 de outubro. João Rendeiro entretanto terá saído de Inglaterra com destino a um país fora da Europa. 

Ao todo, são três processos que o condenam a penas de dez, cinco e três anos de prisão que, com esta fuga para o estrangeiro, não se apresentará para cumprir. A pena de cinco anos de prisão já transitou em julgado. As outras estão em fase de recurso e quanto à pena maior, de dez anos de cadeia, a medida de revisão seria revista esta sexta-feira para prisão preventiva. 

"É uma opção difícil, tomada após profunda reflexão. Solicitei aos meus advogados que a comunicassem aos processos e quero por esta via tornar essa decisão pública", indica Rendeiro, sublinhando ainda que considera as penas injustas e desajustadas.
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